“Uma loja por semana”: o plano da agressiva e popular Miniso para o Brasil

Fonte: Exame – Por Mariana Fonseca

A rede de fast fashion com design japonês (mas de origem chinesa) irá expandir bastante pelo país, com a ajuda do franqueamento

São Paulo – A Miniso chegou ao Brasil há pouco mais de dois anos já quebrando seu recorde mundial de vendas diárias – e vai continuar sendo agressiva por aqui, seja nos preços populares ou na quantidade de pontos de venda.

Mesmo com tanta incerteza econômica e política no país, a loja dos produtos acessíveis mantém seu plano de “uma loja por semana” para o Brasil em 2019. Uma expansão tão avassaladora foi planejada por meio do franqueamento – modelo que começou no início deste ano.

Não é uma projeção desprovida de desafios – o que, para a Miniso, não é novidade nem em seu maior mercado, a China.

Otimismo com o Brasil – e desafios

Criada na cidade chinesa de Guangzhou em 2013, a Miniso se inspira na estética japonesa (ironicamente) para vender desde peças de design e utilidades de cozinha até itens de papelaria e fofas bugigangas. Todos os produtos comercializados nas lojas da Miniso são de marca própria. A maioria custa 9,99 reais, mas os preços começam em três reais e podem chegar a 200 reais.

A proposta caiu no gosto dos brasileiros: o país já é um dos dez maiores mercados da rede. Segundo Jean Paul Rebetez, sócio-diretor da consultoria de estratégia GS&Consult, existe mercado para lojas que foquem no custo-benefício (produtos de preço e variedades razoáveis, ainda que sem muita marca) para compras garimpadas e também de impulso em itens como acessórios, objetos para casa e papelaria. Mesmo durante épocas de incerteza econômica, o preço cabe na carteira do consumidor – e o custo de produção baixo dos produtos, importados da China, deve compensar a variação cambial.

“O Brasil é um país estratégico para qualquer negócio, por conta do tamanho da população, ainda que não seja um mercado fácil. Estamos passando por momentos turbulentos, mas acreditamos que precisamos apenas dar alguns meses para que a confiança do consumidor melhore”, afirma Frank Wei, presidente da Miniso no Brasil. Mesmo acessíveis, os produtos da Miniso por aqui devem render uma “margem boa” para a empresa, segundo Rebetez.

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