Gôndola organizada pode elevar venda em até dois dígitos

Gôndola organizada pode elevar venda em até dois dígitos

esquisa da Connect Shopper com 150 executivos mostra que varejo precisa avançar no quesito gerenciamento por categorias

Em abril e maio, a Connect Shopper ouviu 150 executivos do varejo e da indústria sobre o estágio em que as empresas se encontram no quesito Gerenciamento por Categorias (GC).

Em uma escala de zero a cinco, a nota foi 2,8, em média. “O Brasil ainda está numa etapa primária nessa questão, o que afeta o resultado das operações”, afirma.

Na prática, o GC, que surgiu nos anos 80 nos Estados Unidos, é um processo que envolve uma parceria entre indústria e varejo para conhecer e atender o cliente.

Com base nas informações sobre as demandas dos consumidores, as partes definem ações para expor os produtos, seguindo uma lógica para facilitar e agilizar o processo de compra.

Se um cliente vai ao ponto de venda (PDV) e não consegue achar o que deseja, ou não vê sentido na exposição dos produtos, provavelmente, vai pensar duas vezes antes de voltar àquela loja. De acordo com a Connect Shopper, 42% dos executivos de indústrias deram nota de zero a dois para o estágio de gerenciamento de categorias na empresa.

No caso dos representantes do varejo, 27% deram nota de zero a dois. “Se o consumidor precisa estar no centro das atenções, a pesquisa mostra que nem o básico está sendo feito”. O gerenciamento de categoria não está restrito ao local onde o produto está exposto, envolve também preço, promoção e reposição, seguindo uma inteligência para inspirar a clientela.

“Quantas vezes não se vê por aí ofertas que não fazem sentido em determinadas lojas, além de altas rupturas (falta de produtos nas gôndolas)”, diz.

Aliás, diz Fatima, se a ruptura fosse um varejista, ocuparia o terceiro ou o quarto lugar no ranking do setor supermercadista no Brasil, com uma receita de R$ 24 bilhões.

O estudo também constatou que 40% da indústria não têm sequer uma área de gerenciamento de categoria. No caso do varejo, este percentual chega a 80%.

Quase 56% dos executivos ouvidos na pesquisa admitem que o gerenciamento de categorias poderia ser disseminado no País.

Para isso, a relação entre as partes, principalmente, não deveria envolver a compra e venda de espaços nas gôndolas, prática muito comum.

“Para a maioria deles, todo esse processo deveria ser feito pela ótica do consumidor, com imparcialidade nas propostas de layout e no mix de produtos”, afirma.

O GC, diz ela, torna a loja mais prática, resolutiva, a jornada de compra mais fluida, até porque o cliente não quer perder tempo.

Fonte: https://guiadafarmacia.com.br/gondola-organizada-pode-elevar-venda-em-ate-dois-digitos/

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