Mundo Verde investirá mais em marca própria

Fonte: DCI – Por JOÃO VICENTE RIBEIRO

 

Expectativa da rede varejista de produtos naturais é que metade dos itens comercializados sejam exclusivos; vending machine e operações para além dos shoppings vão sustentar este incremento.

 

Com o objetivo de faturar R$ 650 milhões até 2020, a rede varejista de produtos naturais Mundo Verde tem como estratégia a ampliação da gama de itens de marca própria para expandir suas operações de venda. Atualmente, essa linha mercadorias representa 15% do total comercializado; em dois anos, esse percentual atingirá 50% das vendas.

“Percebemos aos poucos uma recuperação em 2018. No começo deste ano, vemos um aumento no número de investidores em busca de negócios”, afirmou a diretora de operações do Mundo Verde, Daniela Heldt.

Segundo a executiva, os investimentos no desenvolvimento em itens de marca própria tem impacto direto no processo de fidelização do consumidor. “Encomendados pesquisas e análises das categorias de diversos produtos, a fim de aumentar nosso portfólio”, diz. De acordo com Daniela, a rede costuma comprar pesquisas de mercado – que custam entre R$ 40 mil a R$ 50 mil das empresas Euromonitor e Intel.

Com apelo à alimentação saudável, a rede varejista tem, em 50% de suas lojas, a presença de um profissional especializado em nutrição. Atualmente, o negócio possui 400 lojas em operação em todo o Brasil, sendo que – deste montante – 107 unidades estão localizadas no Rio de Janeiro e 142 em São Paulo. Outro fator destacado pela executiva foi a taxa de vacância nos shoppings das capitais, fazendo com que as operações de rua entrassem no radar da rede.

Daniela menciona o fato de que a empresa vê maior viabilidade comercial em formatos de lojas mais enxutas. “Temos o objetivo promover maior acesso dos nossos consumidores aos nossos produtos por meio de modelos de quiosques”, afirma a executiva. Um comércio convencional da rede custa, em média, R$ 300 mil; em compensação, o novo formato prevê aporte em torno de R$ 120 mil.

Como desafio para 2018, ela destaca a necessidade de amplificar esse movimento de abertura de quiosques. Até o momento, cerca de 30 instalações desse formato foram realizadas.

Nesse sentido, esse processo de expansão inclui também uma diversificação maior dos locais onde essas novas unidades serão inauguradas. Para Daniela, embora os shopping centers ainda tenham um papel importante nas operações do negócio, outros ambientes – tais como centros corporativos, os quais resultam em maior “capilaridade”. “Também estamos com um projeto de abertura em uma estação de metro na região central do Rio de Janeiro”, afirmou ela.

Metas até o final de 2018

Com lançamento previsto para o início do segundo semestre deste ano, Daniela afirma que há a iniciativa de que os produtos de marca própria do Mundo Verde comecem a ser comercializados em vending machine .

A empresa ainda está no processo de negociação com um parceiro para implementação desses equipamentos em ambientes corporativos.

Além disso, desde setembro do ano passado, a varejista está desenvolvendo seu e-commerce próprio.

A plataforma tem previsão de ser inaugurada até o final de 2018. “Vamos trabalhar com uma plataforma onde o cliente possa comprar no ambiente virtual e retirar o produto na loja física”, afirma.

As estratégias de expansão nos canais de vendas virtuais devem gerar um crescimento de receita em torno de 15%. “Hoje, nosso aplicativo tem apenas conteúdo. Mas vamos possibilitar que o cliente compra também por essa plataforma”, argumentou Daniela.

Além disso, como estratégia, a executiva afirma que as unidades físicas da rede estão passando por uma reformulação na disposição de produtos dentro da loja. A iniciativa tem como finalidade oferecer opções para todos os momentos de refeição do cliente – com o objetivo de atraí-lo para o consumo também de outras linhas de produtos.

Daniela diz que existe um departamento específico para o desenvolvimento de itens voltados à “saudabilidade” e que, anualmente, essa equipe de colaboradores da empresa viaja a região oeste dos Estados Unidos para trazer ao Brasil as “tendências” de mercado.

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