Como será o varejo em 2026?

Como será o varejo em 2026?

Como você compra suas coisas atualmente? Você entra no seu carro e sai fazendo pedidos para um assiste virtual ou ainda “digita com os dedos” em seu smartphone para comprar algo?

 

Desde o ano passado, o comércio eletrônico aumentou 14%, enquanto as vendas de tijolo e argamassa caíram 3,5% no mesmo período. O varejo, e principalmente os shoppings centers, precisam entrar imediatamente na economia da experiência. Na próxima década, a personalização impulsionada pela AI (Inteligência Artificial), as interfaces AR (Realidade Aumentada) / VR (Realidade Virtual) e os ambientes inteligentes orientados a sensores, transformarão o “shopping center” atual em uma plataforma invisível e crescente para educação, entretenimento e novos modelos de negócios que nunca imaginamos.

Como exemplo disso tudo, vamos imaginar o seguinte. É março de 2026, um dia frio e chuvoso em Boston. Você saiu para almoçar com seus amigos, mas esqueceu seu casaco. No trajeto para o centro da cidade, em seu Uber Autônomo, uma rápida pesquisa on-line revela uma loja que vende aquelas novas jaquetas de couro veganas ecológicas de que você já ouviu falar tanto – um couro produzido a partir de células-tronco, sem vacas prejudicadas pelo caminho.

Também não é necessário esperar na fila para pagar pelo item. Uma variedade de câmeras e sensores rastreia você e a jaqueta; assim, quando você sai pela porta, o preço é deduzido instantaneamente da sua carteira virtual – ou de criptomoedas. Como esses sensores sabem que esta é sua primeira vez na loja, eles tentam seduzi-lo a uma segunda rodada de compras, enviando uma mensagem de texto com um cupom digital que reduzirá 25% da sua próxima compra.

Enquanto a transação é concluída, os sensores embutidos no rack onde sua jaqueta estava pendurada, alertam a AI da loja. Instantaneamente, a AI pede outra jaqueta ao fabricante e envia uma mensagem para um funcionário para reabastecer o rack que agora está vazio.

Mas você não era o único que estava de olho no produto. Por acaso, esta é a terceira jaqueta vegana de couro vendida em dois dias. O sistema de controle de estoque, por sua vez, identifica o padrão e ordena algumas jaquetas de backup em tamanhos populares, notificando a AI de marketing da empresa para acompanhar a tendência.

O que é notável é que o cenário acima não permanece tão distante. De fato, requer pouco além do impacto cada vez maior da IoT (Internet das Coisas) em nosso mundo, uma vez que crescerá em importância quase automaticamente à medida que mais e mais dispositivos se conectam à internet.

Fonte: Epoca Negócios – Por Juan Pablo D. Boeira

Previous Impulsionadas pela Black Friday, vendas no varejo crescem 5,2% em novembro, aponta ICVA
Next Decathlon lança IMVISO, sua marca especializada em futsal

You might also like

Notícias

Empresário cria programa para expandir e diferenciar sua rede de drogarias

Fonte: https://www.segs.com.br – por  Mariana Vieira   Para se diferenciar do mercado e expandir a receita dos franqueados, empresário implementou consultório dentro de drogarias A recente portaria liberada pela Anvisa,

Notícias

Programa Mercado & Consumo destaca o segmento de marcas próprias

Por Imprensa Mercado & Consumo Itens como açúcar, arroz, papel higiênico e produtos de limpeza de marcas próprias de redes de supermercado não são novidade. No entanto, este mercado ainda

Farmacêuticos e higiene

Vendas de cosméticos no canal farma crescem 7% em 2017 e consolidam tendência do setor

Fonte: Brazil Beauty News – Por Daniela Belli Segundo a Abrafarma, itens de higiene pessoal e cosméticos contabilizaram R$ 14,17 bilhões em 2017 e já representam 32% do volume total

Notícias

MULHERES A FRENTE NO SEU NEGÓCIO!

Hoje no dia Internacional das Mulheres, estaremos juntas no CLUBHOUSE, mulheres empoderadas que acreditam no sucesso e são exemplos de perserverança, para trocar experiências. ACESSE O LINK: https://www.joinclubhouse.com/event/P0ga3XgN Venha bater